Pulp à Brasiliana - Yvis Tomazini

 


Sinopse:

Sabrina Barlavento venceu um relevante prêmio literário e teve sua obra adaptada para os cinemas, mas nada disso impedia a única crítica negativa de assombrá-la. Ainda guardando o recorte de jornal que classificava seu trabalho como “Ficção de Polpa”, recebe a inusitada proposta de Rafael Perso. Desta vez, o sujeito apresentado por um aplicativo de relacionamentos não busca por sexo casual. O vigarista precisa que a renomada autora patrocine sua viagem ao norte do país.

Sabendo que Barlavento vê o mundo de forma romântica e aventuresca, Perso usa termos como “Cemitério Nazista”, “Segredos da Ditadura” e “Caçadores de Tesouro”, quando na verdade busca o local da queda de um avião do narcotráfico. Ele quer aquela carga, ela, uma história que valha a pena. Em meio a playboys inconsequentes, a traficantes internacionais e a golpistas misteriosos, a escritora se flagra imersa em um mundo de perigos, trapaças e horrores. E por mais que esteja finalmente dentro do tipo de história que sempre amou escrever, desta vez todas as dores são reais e cada enigma ameaçador.

Lura Editorial;
1ª edição (9 abril 2022)
Páginas: 360 - Ação Aventura



Olá! Leitores tudo bem com você? Por aqui anda tudo muito bem!

Se você fosse um escritor, até onde iria para conseguir uma boa história? Seria capaz de explorar a floresta amazônica ou encarar traficantes internacionais? Bom, se você respondeu que não, a heroína desse thriller brasileiro conseguiu tudo isso e um pouco mais.

Quando comentei um pouco mais, é porque  Sabrina Barlavento simplesmente se jogou numa aventura, proposto por Rafael Perso, um vigarista de quinta categoria 😂 e ainda envolvido com o narcotráfico.

Sabem qual era proposta?

Visitar um cemitério nazista abandonado no sul do Amapá.

fonte: https://thoth3126.com.br/the-guyana-project-a-expedicao-nazista-a-amazonia-brasileira-em-1935-37/


A bonita da Sabrina Barlavento louca por uma história, simplesmente aceitou, mesmo sabendo que o tal do Rafael não era de confiança. O que ela não sabia era que o vigarista estava apenas a usando👿, ou melhor, usando o dinheiro que ela tinha para conseguir pôr as mãos em uma carga de cocaína.




Fazia muito tempo que eu não embarcava em um thriller tão bem elaborado como esse,  Pulp à brasiliana é uma história que prende atenção do leitor do início ao fim, principalmente se o ledor for como eu, que ama um enredo que mistura o real com o imaginário.

Yvis Tomazini merece um prêmio por inserir em sua narrativa dados Históricos de uma forma natural e não forçada. Amo muito quando um livro além de entreter, educa, mas para isso o autor tem que saber fazer, porque senão, o texto ficará visível e o leitor se desconecta da história e adeus ao mundo maravilhoso da imaginação.


Aprendi tanta coisa lendo essa aventura, exemplo: da de onde vem a expressão o quinto dos infernos? Você sabia que Machu Picchu ficou escondida por muitos anos sendo redescoberta há 111 anos? E a história do acre ter sido comprada? Gente, Pulp à brasiliana é uma aula de História e ainda possui várias referências da cultura pop, quem pensa que é apenas mais uma historiazinha, tá muito enganado!

Adorei esse livro não só pela aventura, mas pela, a qualidade da escrita do texto que é espontâneo, ritmado e muito claro. Também gostei do tom  misterioso e tenso que o primeiro capítulo possui aguçou muito a minha curiosidade para saber os acontecimentos futuros. 

Sobre a diagramação não tenho nada de negativo para comentar, a capa representa muito bem a história, toda a composição remete ao enredo, adoro quando os capistas acertam.💕

Com toda certeza Pulp à brasiliana deixará saudades!





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