Sinopse: Neste livro inspirador e motivador, Michelle Poler, fundadora do movimento social e aí, Medo?, desafia você a dizer para seus medos e aí? e encontrar a verdadeira felicidade fora do conceito tradicional de sucesso, vivendo com coragem e explorando todo o seu potencial. Com ousadia e uma pitada de humor, Michelle relata em detalhes cada obstáculo que encontrou em sua alegre jornada em busca de um propósito. Suas histórias e estratégias nos incentivam a identificar, aceitar e abraçar o que nos impede de prosseguir para que nos tornemos o herói, não a vítima, da nossa própria vida. E aí, Medo? é um guia honesto e enriquecedor que nos ensina a conviver com nossos fantasmas. Por trás do medo, está o que mais importa para nós; por isso, cada desafio é uma nova oportunidade de crescer, avançar e assumir quem você realmente é.
Editora: Hábito
Pag. 352
Você tem medo de quê?
Esses medos já foram motivos de você desistir de algum sonho?
Eu mesma, sou uma pessoa que possui muitos medos, inclusive esses medos foram e são os maiores obstáculos na minha vida pessoal e profissional. Antes desse livro chegar em minhas mãos, estava passando por um período complicado: crises existenciais, crises de ansiedade, medo de iniciar novos projetos e principalmente medo do futuro. O que aumentou esse sentimento negativo foi acreditar que eu era a única pessoa no mundo que estava passando por isso.
O que me fez abraçar o livro foi justamente o sentimento de reconhecimento, me enxerguei na autora, apesar de épocas diferentes passamos pela mesma fase, ela também sentiu tudo o que eu estava sentindo.
Após passar pelo primeiro e ultimo ataque de pânico Michelle buscou ajuda profissional, após alguns meses de terapia ela descobriu a causa: ela alcançou a maioria dos objetivos de sua lista com apenas 23 anos e tudo o que restava era: comprar uma casa, ter filho e morrer!
Vocês não têm ideia de como foi libertador saber a causa de toda a negatividade que eu estava sentindo. Através do relato da autora acabei descobrindo que eu estava passando pelo mesmo problema, pela mesma fase: Wanderléa, 32 anos, graduada, pós-graduada, casada com o amor da minha vida, ou seja, 70% da minha lista estava concluída e que resta? Morte! Mas só de pensar sobre esse final é um gatilho.
Não é toa que eu estava sentido (apesar de ser menos esse sentimento ainda existe) a sensação de vazio totalmente estacionada sem saber o que fazer. O que eu precisava e preciso é criar: novos desejos, novos sonhos, novas metas assim como a Michelle, autora do livro, precisou criar.
Saber que a autora passou pela mesma situação foi um incentivo para continuar com a leitura, e não me arrependo de ter dado uma chance para E aí, medo? Durante a leitura aprendi muito: aprendi o que é medo, descobri como reconhecer os medos que estão atrapalhando a minha vida, compreendi que ao usarmos a razão o medo perde sua força.
Não tenho dúvidas que quem lê esse livro vai se identificar e parará a leitura para dizer:
— tenho medo disso, eu sinto isso e não é que ela tem razão!
Não pense que E ai, medo? é mais uma leitura de autoajuda igual a tantos outras que em vez de te convidar para um autoanalise, te culpa, te julga e que ao finalizar a leitura ao invés de te dar ânimo e vontade de querer mudar você termina pior do que quando iniciou.
O que encontrei nesse livro foi apoio! Encontrei uma mulher que sente e sentiu os mesmos medos que enfrento, em nenhum momento eu me senti culpada ou mal comigo mesma, achei conselhos simples, mas poderosos.
No final da leitura senti ansiedade boa para planejar os meus novos projetos.
O que mais gostei no livro:
— Atividades para autoanalise.
— Linguagem simples, você se sente conversando face a face com a autora.
— Método simples para enfrentar o medo.
— Matérias e atividades complementares fora do livro.
A editora estar de parabéns pela diagramação caprichada e super colorida do livro, o que contribuiu muito para a vibe super descontraída do exemplar.
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