Resenha: Querida Sue: Jessica Brockmole


Março, 1912: A jovem poeta Elspeth Dunn nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, noroeste da Escócia. Por isso, não é de espantar a sua surpresa quando recebe uma carta de um estudante
universitário chamado David Graham, que mora na distante América. O contato do fã dá início a um intercâmbio de cartas onde os dois revelam seus medos, segredos, esperanças e confidências, desencadeando uma amizade que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial força David a lutar pelo seu país, e Elspeth não pode fazer nada além de torcer pela sobrevivência de seu grande amor.
Junho, 1940, começo da Segunda Guerra Mundial: Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Britânica. Sua mãe a alerta sobre os perigos de um amor em tempos de guerra, um conselho que Margaret não quer ouvir. No entanto, uma bomba atinge a
cara de Elspeth e acerta em cheio a parede secreta onde estavam as cartas de amor de David. Com sua mãe desaparecida, Margaret tem como única pista do paradeiro de Elspeth uma carta que não foi destruída pelas bombas. Agora, a busca por sua mãe fará com que Margaret conheça segredos de família escondidos há décadas



Editora: Arqueiro
Ano: 2014
ISBN: 9788580412635
Páginas: 256
Skoob: Aqui
Classificação:






Um livro que relata um grande amor através de cartas.

Elspeth Dunn é uma jovem poetisa, que mora em uma pequena ilha de Skye que se localizada na Escócia. Em uma bela tarde ela recebe uma pequena carta, ao abrir se deleita com as palavras de um apreciador de suas poesias. Seu livro de poesia havia cruzado o oceano e chegado nas mãos de um Americano que ao ler tornou-se fã.

David, um jovem Americano ao escrever para a autora não sabia que aquela carta seria a primeira de milhares. É através das cartas que eles trocam, que aos poucos, mesmo não se conhecendo pessoalmente, acabam se tornando grandes amigos. Segredos são revelados e encontros marcados e uma pequena chama de amor começa a crescer.

Os capítulos são alternados, por cartas de Elspeth e David  que inicia em 1912 e vai até 1917 e Margaret ( filha de Elspeth) e Paul ( seu amigo e namorado) que se passa no presente 1940. Os capítulos impares o leitor conhecerá o passado da nossa poetisa e os pares o presente contado através das cartas de Margaret para Paul e para alguns familiares.

Inicialmente isso confunde o leitor que começa lendo uma carta para Elspeth e no capitulo seguinte damos de cara com uma carta de Margaret. Mas tenha calma, você irá entender...

Quem é Margaret? Ela é filha da nossa poetisa, uma jovem que para seguir em frente precisa saber sobre a sua história, ou melhor, quem é o seu pai, já que sua mãe não fala sobre o seu passado e na ultima briga que tiveram, ela resolveu desaparecer junto com sua mala misteriosa.  É a partir desse ponto que Margaret passa a escrever cartas para seus familiares pedindo informações sobre sua mãe, ou melhor, sobre seu passado, assim tentar entender quem ela é e quem é sua mãe.

O presente e o futuro são feitos de passado. Sei que você quer descobrir de onde veio antes de saber para onde ir. (Pág.. 118)

Em quanto Margaret vai em busca de conhecer o passado da sua mãe, ou seja, o seu próprio passado, o leitor também conhecerá o desenrolar da paixão proibida entre Elspeth e David e todos os seus desencontros.




Não tenho palavras para descrever o quanto amei esse livro ( juro que eu queria ter gravado um vídeo, seria bem mais fácil) Até o presente momento eu nunca li um romance narrado através de cartas. Para ser sincera, inicialmente pensei que eu não iria gostar e muito menos entender. Mas a autora é fabulosa, mesmo com o enredo focado somente nas cartas e nadas mais, o leitor entenderá o contexto por de trás delas, ou seja, entenderá a vida de cada um dos personagens, com suas histórias, seus passados e futuros.

O livro não fala somente de um amor proibido entre uma jovem casada e um americano no inicio da primeira guerra mundial, também fala sobre uma jovem (Margaret) que para seguir em frente e principalmente para dizer um sim para seu noivo, precisa entender quem é ela e qual é o seu passado. O enredo também levará o leitor para uma época em que as mulheres ainda estavam em busca de sua liberdade.

Querida Sue foi a minha leitura de carnaval, como eu queria descansar em todos os sentidos, acabei acertando em cheio na escolha da minha leitura. É um livro lindo, o enrendo é calmo, poético e encantador. Não tem como o leitor não ficar totalmente absorto na história, ou melhor, nas cartas trocadas por David e Elspeth. Um romance que vai acontecendo aos poucos, quando os personagens dão por si, estão completamente apaixonados.

Não parei de ler, ele é aquele tipo de livro que não te deixa em paz até você terminar de lê-lo e também egoísta, já que ele quer atenção só para ele. Elspeth é uma personagem que você amará ou odiará. Apesar que eu acho que é mais fácil amá-la. A parte de odiar é mais na questão dela ainda estar casada quando inicia o romance com David. No entanto, nossa poetisa não tem culpa, porém por conta desse romance ela decepciona sua família de uma maneira que nem as duas guerras mundiais conseguirá cicatrizar essas feridas.

Já o nosso David o leitor companhará o crescimento dele, de menino que não sabe o que quer da vida, para um homem que resolve ser voluntário na 1° guerra e passa a salvar vidas.

Inicialmente quando vi na sinopse que falava sobre guerras, pensei em não comprá-lo já que eu não sou muito fã desse tipo de leitura, acho pesado e triste. Se você é como eu, não se preocupe a guerra é apenas um pano de fundo. O foco mesmo é o amor entre eles.

Para mim, esse livro é inesquecível...









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